A partir de agora, o desafio é maior. Ratificadas pelo
governo brasileiro, as metas apresentadas na COP21, em Paris, terão que ser
desdobradas em políticas efetivas que contribuam para o objetivo global:
limitar o aquecimento a 1,5ºC acima dos níveis anteriores à industrialização no
começo do século 18.
Para fechar a lente apenas na área na qual o IMAFLORA vem
concentrando estudos e pesquisas, a agropecuária, os esforços necessários para
recuperar 15 milhões de hectares de pastagens degradas (o equivalente a todo o
estado de Minas Gerais) e implantar 5 milhões de hectares de sistemas que
integrem pecuária, lavoura e floresta, para que a meta estabelecida para que o setor
agropecuário ajude a reduzir em 43% as emissões brasileiras até 2030, são
enormes.
Os trabalhos desenvolvidos pela Instituição apontam a
necessidade de: assumir o compromisso com o desmatamento zero para todos os
biomas brasileiros; levar assistência técnica e tecnologia a todos os
produtores e nas localidades onde o acesso é mais difícil; estimular práticas
de baixas emissões e alto sequestro de carbono, como a intensificação de
pastagens e recuperação de solos degradados e ampliar os recursos para os o
financiamento de práticas agrícolas voltadas para a redução das emissões de
gases de efeito estufa.
Essas são algumas medidas identificadas pelos estudos da
equipe de Clima e Cadeias Agropecuárias do Imaflora para colocar, gradualmente,
o País na rota da economia de baixo carbono e fazer valer o Acordo, que,
ratificado, deixa o plano das intenções para ganhar força de lei.
Ratificado o Acordo de Paris! E?
11/09/2016
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