Desde o início do ano, a rede Origens Brasil® vem promovendo a campanha Eu Sou Origens Brasil®, buscando novas parcerias empresariais e também o engajamento da sociedade em geral, por meio de doações e o próprio engajamento na compra de produtos da sociobiodiversidade que fazem parte da rede.
Com a pandemia de coronavírus, as ações em campo das instituições de apoio que fazem parte da rede foram afetadas, mas a campanha seguiu no ar para estimular o engajamento de empresas e pessoas nessa causa, ainda mais neste momento.
Como fruto desse trabalho, recentemente rede Origens Brasil® recebeu o apoio da empresa Evoltz, que manterá um projeto ao longo de dois anos e meio junto à rede, e disponibilizou um investimento emergencial para a aquisição de cestas básicas, itens de higiene, além da compra da produção da Coopaflora (Cooperativa Mista dos Povos Tradicionais da Calha Norte), do Pará, para que ela possa manter a formação de estoque e comercialização de produtos.
Outra novidade é a chegada da castanha dos índios Kayapó às prateleiras dos supermercados Pão de Açúcar, por meio do programa Caras do Brasil. A logística de processamento e entrega da castanha foi afetada pelas medidas de isolamento da Covid-19, mas a previsão é que as castanhas cheguem ainda nesta semana à rede Pão de Acúcar. No início do ano, a pimenta Jiquitaia do povo indígena Baniwa também passo a ser comercializada pelo GPA: https://www.socioambiental.org/pt-br/noticias-socioambientais/a-forca-das-mulheres-baniwa-chega-aos-supermercados-pao-de-acucar).
A campanha vem estimulando o comércio consciente desses produtos, para que as cadeias extrativistas possam se manter neste período. Algumas empresas da rede Origens Brasil® também tomaram iniciativas para driblar o impacto por conta do coronavírus. A empresa Tucum, por exemplo, garantiu a compra antecipada de artesanato indígena para manter o fluxo comercial.
Segue abaixo o link para que os consumidores possam adquirir estes produtos, além de uma lista com alguns que podem ser encontrados em sites de e-commerce dos parceiros da rede:
Produtos Origens Brasil®
Onde encontrar: http://www.origensbrasil.org.br/produtos
Castanha do Pará - Indígenas Kayapó
Rede Pão de Açúcar (em cerca de 30 unidades que contém os produtos participantes do programa Caras do Brasil).
Artesanato Indígena
Pimenta Baniwa
Rede Pão de Açúcar - Caras do Brasil (nas unidades Jardim Paulista, Real Parque, Clodomiro Amazonas, Ricardo Jafet, Sócrates, Shopping Iguatemi e Praça Panamericana)
https://www.facebook.com/notes/pimenta-baniwa/onde-encontrar-a-pimenta-baniwa/626782367365027/
Pão grão sabor Castanha do Pará e Quinoa
Em diversos supermercados e padarias
https://www.wickbold.com.br/linhas-produtos/grao-sabor/#grao-sabor-castanha-do-para-e-quinoa
Geleia de Cacau com Cumaru
Geleia de manga com cumaru
https://soul-brasil-cuisine.lojaintegrada.com.br/gmc
Chocolate 72% cacau com Pimenta Baniwa
https://www.nakau.com.br/ondeencontrar
O programa Florestas de Valor vem lutando para manter o apoio para agricultores familiares, quilombolas e ribeirinhos em meio a pandemia de Covid-19. Um dos braços do programa é o fornecimento de alimentos agroecológicos para alunos nas zonas rurais quilombolas e indígenas da rede pública municipal de Oriximiná e Alenquer, no Pará, parte do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Com o início do isolamento e a interrupção das aulas, o fornecimento de alimentos para a merenda também foi suspenso.
Porém, cumprindo um decreto do governo federal, há duas semanas, iniciou-se o trabalho de montagem de kits para o fornecimento de merenda para os alunos da rede estadual e, dentro destes kits, foram incluídos alimentos dos agricultores que fazem parte do programa Florestas de Valor. Porém, para facilitar a logística, dos produtos normalmente enviados (como abóbora e aipin), apenas a farinha de mandioca será enviada. Com isso, os agricultores receberão apenas o correspondente a este produto. O Imaflora, por meio do programa Florestas de Valor, vem buscando alternativas para enfrentar este período.