Conferência conta com apoio e participação do Imaflora.
O Sustainable Foods Summit é realizado desde 2009 em países da Europa, América do Norte, Ásia-Pacífico e América Latina. A próxima edição acontecerá nos dias 29 e 30 de novembro, em São Paulo, capital. A conferência internacional, voltada para executivos da indústria de alimentos, já aconteceu no Brasil em outras cinco oportunidades.
A conferência acompanha as evoluções e desenvolvimento do setor e trata, ainda, de temas relacionados à sustentabilidade, rotulagem ecológica, comércio justo, produtos orgânicos, vegetarianos e veganos, dentre outros assuntos.
A edição brasileira do Sustainable Foods Summit apresentará cases e iniciativas inovadoras na indústria de alimentos da América Latina. A programação está focada, especialmente, em novos mercados, como os voltados aos alimentos à base de plantas, proteínas sustentáveis e agricultura regenerativa.
ESG na cadeia de suprimentos
O Imaflora apoia a organização do encontro e estará presente já no primeiro dia das atividades. Eduardo Trevisan, Gerente em Cadeias Agropecuárias no Imaflora, participará de um debate sobre ESG (do inglês Environmental, Social and Governance) na cadeia de suprimentos. Agrônomo, com MBA em agronegócios, o trabalho da área gerenciada por Eduardo, conecta-se às melhores práticas agrícolas, conservação, direitos humanos, baixo carbono, restauração, além de cadeias de suprimentos, tema de sua participação na conferência.
A seção que contará com a colaboração de Eduardo irá tratar das inovações em Sustentabilidade, com foco, ainda, nos desafios enfrentados pela indústria de alimentos em decorrência da pandemia de Covid-19. Além da escassez de algumas matérias-primas, o aumento da inflação amplifica as preocupações sobre segurança alimentar. O setor lida também com a pressão para que se reduzam os impactos ambientais inerentes à atividade.
Neste contexto, Eduardo abordará a importância de que o movimento ESG seja mais do que uma “onda” e se torne, de fato, uma engrenagem capaz de mitigar riscos, desenvolver e implementar práticas mais responsáveis e socialmente justas.
“É importante que as empresas, em especial do setor agro e de alimentos, tenham consciência de que projetos ESG efetivos precisam de boa governança, planejamento, dedicação e investimento de tempo e recursos para que resultem nos impactos desejados”, observa.