Logo

Imaflora lança publicação sobre o trabalho com agricultores e extrativistas em Áreas Protegidas no Norte do Pará

16/12/2020

Segundo volume da série Florestas de Valor destaca os desafios e aprendizagens do trabalho de desenvolvimento territorial sustentável com assentados, quilombolas e indígenas da região

 

Gerar renda, respeitando o modo de vida tradicional das populações locais, a partir de atividades sustentáveis, em territórios protegidos como Unidades de Conservação da Natureza, Terras Indígenas e Territórios Quilombolas é o objetivo do trabalho desenvolvido pelo Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) há 14 anos na região conhecida como Calha Norte, no Pará.

 

A publicação “Desenvolvimento Territorial e Sustentabilidade: a experiência do Imaflora no Norte do Pará” descreveu o trabalho desenvolvido ao longo de mais de uma década, por meio do programa Florestas de Valor, na região que ocupa 22% da superfície do estado e abrange nove municípios: Alenquer, Almeirim, Curuá, Faro, Monte Alegre, Óbidos, Oriximiná, Terra Santa e parte do município de Prainha.

 

Dentre as ações do programa, têm destaque o apoio ao manejo sustentável e comercialização da castanha-do-Brasil, do óleo de copaíba e do cumaru para mercado nacional e internacional, ao mesmo tempo que concomitantemente promove a produção agrícola mais sustentável e o mercado local incluindo a venda dos produtos dos agricultores familiares ao programa de alimentação escolar de Oriximiná.

 

“Este segundo volume da série Florestas de Valor busca espelhar parte dessa experiência, os desafios que enfrentamos e as conquistas que construímos – sempre de mãos dadas com nossos parceiros e as comunidades locais”, afirmou o então secretário executivo do instituto, Roberto Palmieri, no texto de abertura deste segundo volume.

 

Segundo o pesquisador e um dos autores do livro, Igor Scaramuzzi, as comunidades quilombolas do Alto Trombetas estão na região há pelos 200 anos e, hoje em dia, enfrentam o desafio de se manter nos territórios, gerando renda. “Um grande desafio da gestão territorial é a criação de formas de uso e manejo das áreas que sejam sustentáveis. Que gerem renda e respeitem o modo de vida dessas comunidades, capacitando seus lideres para que eles tenham autonomia”, afirmou o pesquisador.

 

O trabalho desenvolvido pelo Imaflora na região nos últimos anos ajuda a conservar a Amazônia, porque além de suprir as demandas das comunidades por geração de renda com atividades sustentáveis alternativas às práticas predatórias, é também uma forma de resistir à crescente pressão do avanço das fronteiras do desmatamento na região.

 

“A valorização da sociobiodiversidade por meio do acesso a políticas públicas específicas e pelo fomento a formulação de outras, no âmbito da agricultura familiar e do extrativismo, é um dos caminhos escolhidos pelo Imaflora para consolidar uma proposta de desenvolvimento territorial que faça frente às atividades predatórias aos povos indígenas e comunidades tradicionais bem como à conservação florestal no norte do Pará”, afirmam Mateus Lobo e Andressa Neves, também autores da publicação. 

 

Para acessar a publicação na íntegra, clique aqui

Newsletter

Não perca nenhuma novidade ou oportunidade! Assine nossa newsletter e receba diretamente no seu e-mail atualizações sobre nossos projetos, eventos, cursos, publicações e notícias do setor.


Sede

Estrada Chico Mendes, 185

Piracicaba - SP | Brasil

CEP 13426-420

Tour 360

Tour virtual pelo Imaflora

Escritórios

Av. Dom Eurico, 1526

São Félix do Xingu - PA | Brasil

CEP 68380-000

Travessa Tarcísio Garcia, S/N

Alter do Chão, Santarém - PA | Brasil

CEP 68109-000

    © Todos os direitos reservados.

    Desenvolvido por MarkCom.