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Agenda global, ação local: a influência internacional na produção brasileira

23/07/2025

De Piracicaba até os diferentes biomas do território brasileiro, o Imaflora atua em diversas realidades e discussões, expandindo a agenda socioambiental para o campo internacional. 

 

Em 2024, palcos das discussões de políticas socioambientais deram importante destaque para a questão da segurança alimentar e a necessidade de adoção de modelos de baixas emissões. Por meio de nossa estratégia de advocacy, demos passos importantes junto a atores da cadeia agropecuária internacional e estivemos nestes espaços-chave, como a COP da Biodiversidade, em Cali; a pré-COP do Clima, em Bonn, na Alemanha; e a COP 29, no Azerbaijão. 

 

Um dos focos dessa atuação, sem dúvida, é a China. Afinal, é o maior comprador de commodities brasileiras como soja e gado, que acabam sendo indutores de desmatamento. Assim, o país asiático tem poder o bastante para influenciar as cadeias brasileiras de fornecedores de carne em direção um modelo de baixas emissões e livre de desmatamento, caso proponham rígidos critérios em sua política de compras. Em novembro, o Imaflora participou de um evento importante na China, onde apresentou para representantes do governo e da indústria o programa Boi na Linha como uma opção a ser considerada para elevar os critérios de sustentabilidade considerados na compra da carne brasileira. A intenção do Imaflora é rodar um piloto em 2025 e, com isso, submeter o programa para o órgão governamental.

 

Já na pré-COP, em Bonn, o Grupo de Trabalho sobre agricultura criado na COP 27, no Egito, foi ratificado para, nos próximos dois anos, poder levantar quais sistemas produtivos vão levar à descarbonização da agropecuária no mundo e, consequentemente, à maior segurança alimentar. 

Com foco nessa agenda, foi criada a Think Food and Climate, uma parceria entre o Imaflora, a Cátedra Josué de Castro - a Faculdade de Saúde da USP - e o Cebrap Sustentabilidade. Lançada em Bonn, tem o objetivo de pensar formas de transição para sistemas agroalimentares de baixo carbono. A ideia é que a iniciativa esteja conectada com as propostas do GT da Agricultura da ONU. Um primeiro documento foi lançado no final de 2024 com os principais achados da iniciativa e a ideia é entregar em 2025 um plano de trabalho com sugestões que possam contribuir com políticas públicas deste segmento. 

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